segunda-feira, 28 de novembro de 2022

O caso Neymar e o Fair Play


Já no primeiro jogo da nossa seleção, na copa de 2022, Neymar sofreu uma forte falta do adversário que causou uma grave lesão no tornozelo, o que já o eliminará das duas próximas partidas. Nesse mesmo jogo, de um total de 12 faltas cometidas no Brasil, 09 foram exclusivas no Neymar. Infelizmente, assim como em várias outras ocasiões, Neymar é sempre o mais “caçado” em campo.


A grande questão que ressalto aqui é: Por que Neymar é sempre o mais “perseguido” em campo? Por que alguns colegas da mesma profissão cometem faltas tão graves contra Neymar? Onde fica o Fair Play nessas situações?

Primeiramente, explico o termo Fair Play que significa: tratamento imparcial, equidade, conformidade com as regras de um esporte ou ramo de negócios etc. Ocorre que esse termo é muito mais que apenas seguir regras, mas também considera o respeito ao outro competidor. Trata-se de uma disputa ética para que os participantes de uma partida joguem de forma honesta e sem prejudicar o adversário de forma proposital e agressiva a ponto de eliminar o colega de trabalho e ainda causar graves danos físicos.

Ainda sobre essa “perseguição” implacável, lembro da copa de 2014 quando um adversário colombiano acertou uma joelhada nas costas de Neymar, causando uma fratura grave na vertebra lombar e ainda a eliminação definitiva de Neymar das competições.


No caso de Neymar, vejo que a perseguição implacável dos adversários é devido à grande capacidade e habilidade do nosso jogador para converter gols a nosso favor, seja de forma direta ou indireta. Sendo assim, os outros competidores devem pensar que “eliminando” o melhor adversário ficará mais fácil de vencer a partida. No entanto, o que se espera de um jogo equilibrado, justo e ético é que essa disputa seja na forma correta da aplicação prática de estratégias, habilidades e trabalho em equipe.

Saindo um pouco do esporte e trazendo para o ambiente profissional das empresas, pergunto: Você acha que essa situação do Neymar acorre igualmente nas organizações empresariais? A minha resposta é que sim, infelizmente. Nesse caso, adversários e/ou colegas de profissão que não conseguem fazer uma disputa ética, honesta e respeitosa, usam de artimanhas para eliminar aquele que seria uma “ameaça”. Infelizmente, é real encontramos nas empresas pessoas que dedicam tempo para causar “danos” naqueles profissionais que mais se destacam pela competência e resultados obtidos.

Para esses casos, em empresas que possuem um código de conduta sério, punições são aplicadas aos “profissionais” que fazem uso desse tipo de “Unfair Play” e que visam exclusivamente prejudicar e/ou eliminar um colega de trabalho. Assim como em uma partida de futebol, profissionais que dedicam tempo para prejudicar outro colega de trabalho, recebem um “cartão vermelho” por sua conduta antiética.

Infelizmente, assim como no futebol, há bons e maus profissionais que tramam o mau contra colegas da mesma profissão. Nesse contexto, regras e punições devem ser aplicadas com rigor para que esse tipo de desvio de conduta seja eliminado do “fair play” profissional.


quarta-feira, 2 de novembro de 2022

No Brasil, o voto é muito mais emocional do que racional e pragmático


Votei no Bolsonaro porque acredito nos números e resultados obtidos. No entanto, sou contra os protestos que ocorrem, após o resultado da eleição. Se não houve comprovação de fraude, todos nós devemos aceitar as regras da eleição e os votos da maioria. Resta agora então cobrar a manutenção das melhorias e observar o cumprimento dos compromissos e promessas do novo governo. 

Alguém ainda pode dizer que não é justo a forma como o novo governo ganhou. Nesse caso, deve-se seguir a via jurídica para argumentar as razões e injustiças. O fato é que o sistema político não segue padrões éticos e morais. Contudo, percebe-se que o grupo mais organizado e unido irá sobrepor o outro grupo se esse estiver dividido. Nessa "guerra" estratégica de coalizões, vencerá o grupo com a maior capacidade de unir adversários, mesmo que não esteja com as intenções verdadeiras. 

Infelizmente, o voto é muito mais emocional do que racional e pragmático. Sendo assim, só os números dos resultados positivos não são suficiente para ganhar as eleições. No voto tipo emocional, o mais importante é a imagem transmitida e a retórica agradável. No fim, o voto emocional segue o seguinte ditado popular: "Se alguém gosta de vc, irá ignorar seus defeitos, erros e até irá defender vc. Se alguém não gosta de vc, mesmo coberto de ouro e pedras preciosas irá te odiar, apontar seus defeitos e até inventar erros que não cometeu."