quinta-feira, 10 de março de 2022

O que é o Poka Yoke?


Poka Yoke é uma ferramenta, prática, simples, representada por simples dispositivos e/ou procedimentos que possam prevenir o surgimento de erros em um processo produtivo através da eliminação de suas causas geradoras.

Algumas vezes quando ainda não se elimina a causa da falha, é possível que dispositivos, procedimentos ou instruções, se possa conter o surgimento do erro.

Existem 4 modalidades do método Poka Yoke que são amplamente utilizados em processos de produção para evitar erros, sendo elas: Prevenção; Detecção; Valor fixo e Etapas.

O Poka Yoke de prevenção é primeira modalidade proposta para aplicação. Seu objetivo é eliminar de vez a causa geradora do erro, que pode estar ligada a algumas possibilidades como: Falta de treinamento operacional, Excesso de atividades manuais, Alta rotatividade de colaboradores, Ambiente de trabalho desorganizado e Condições operacionais inadequadas. Os Poka Yokes de prevenção podem ser comparados a um pen drive que possui uma ranhura específica de forma que o encaixe ocorra somente do lado correto, impede que a falha aconteça.

O Poka Yoke de detecção conta com duas modalidades propostas para aplicação: a de controle e a de advertência. O método de controle tem como finalidade interromper o processo perante a ocorrência de um erro operacional, obrigando sua resolução imediata por meio do combate a sua causa raiz. Os Poka Yokes de detecção, a falha aconteceu, porém é detectada e impedida sua continuidade no processo.

Já o Poka Yoke de advertência possui como objetivo advertir por meio de sinais visuais e/ou auditivos o surgimento do erro, informando aos operários sobre sua origem de modo que uma prévia análise de contenção seja realizada.

O Poka Yoke de Valor fixo serve para assegurar que um número específico de movimentos tenha sido feito durante o processo. Exemplo de Poka Yoke de Valor fixo: Separação de peças para montagem. Dessa forma, se sobram peças na bandeja, significa que alguma montagem foi feita de maneira incorreta.

O Poka Yoke de Etapas evita falhas na ordem de execução. Ele determina se todos os passos de uma operação estão sendo seguidos na ordem correta. Se não for feito nas etapas certas, não será possível realizar a operação desejada. Um exemplo do Poka Yoke de Etapas, podemos entender com a sistemática para liberação de um produto; inspeção, assinatura, duplo check, assinatura.

Os exageros da "corrida" industrial 4.0

Novamente, vou alertar aqui sobre os exageros da "corrida" industrial 4.0. Vejo grandes empresas, principalmente as que tem verbas de P&D, investindo no armazenamento e controle de grandes bancos de dados. Além disso, estão automatizando tudo, colocando grandes quantidade de sensores para monitoramento, robôs, softwares e ainda ampliando novas infraestruturas de TI para suportar tudo isso. O investimento é realmente altíssimo para "ser 4.0".

Contudo, após todo esse dinheiro investido, começam então a perceber que há a necessidade de se contratar uma grande quantidade de "profissionais 4.0" para manter tudo isso funcionando. O pior é depois perceber que tudo isso aumentou e muito os custos fixos da empresa, porém pouco resultado na eficiência e eficácia total da Manufatura e Logística.

Muitos não sabem nem o que fazer com essa enorme quantidade de dados armazenados. Muitos não sabem nem porque estão armazenando tantos dados. Outros muitos nunca usaram todos os dados armazenados. Portanto, um enorme desperdício tecnológico. 

Recentemente, fiz um trabalho de consultoria sem propor nenhum investimento 4.0. Meu trabalho proporcionou para a empresa um ganho de eficiência com mais de R$ 2.600.000,00 ano de redução de custos. 

Por que escrevo tudo isso? Simplesmente pra alertar que os enormes investimentos para "ser 4.0" não é o caminho para melhorar a eficiência, reduzir custos e aumentar os lucros. O caminho que muitas empresas estão seguindo, guiados por "consultores 4.0", está errado. 

quarta-feira, 2 de março de 2022

Ferramentas da Qualidade: Estratificação

Estratificação - Estratificação significa dividir os dados em grupos (estratos) com base em suas características. A “característica principal” é algum aspecto dos dados que possa explicar quando, onde e porque um problema existe. O objetivo da divisão dos dados em grupos é identificar um padrão que determine o problema ou explique porque a frequência ou o impacto varia em determinados períodos, locais ou condições.

Essa classificação ajuda a obter informações críticas ao distinguir e comparar os dados em diversas classes ou grupos. Também identifica os principais grupos que deverão ser estudados.

Método de Estratificação de dados: QUEM - quais pessoas, grupos de pessoas, departamentos ou organizações estão envolvidas; O QUE - máquinas, equipamentos, produtos, serviços, suprimentos; ONDE - localização física do defeito; e QUANDO – hora do dia, dia da semana, etapa do processo.

O Gráfico de Dispersão é recomendado para: Testar teorias sobre problemas difíceis; Descartar ou estudar determinadas causas; Ser utilizado em conjunto com a maioria das ferramentas numéricas tais como Análise de Pareto, histograma, carta de controle, diagrama de caixas, etc. O objetivo da estratificação é verificar a diferença entre diversas categorias e analisar os motivos da distribuição anormal.



Ferramentas da Qualidade: Gráfico de Dispersão

Gráfico de Dispersão - O Gráfico de Dispersão exibe a relação entre dois conjuntos de dados associados. É utilizado para estudar a possível relação entre uma variável e outra. Não pode provar que uma variável é responsável pela outra, mas esclarece se a relação existe bem como a força dessa relação. O eixo X do Gráfico de Dispersão representa as medições de uma variável e o eixo Y aquelas da segunda variável.

O Gráfico de Dispersão é utilizado para: Estudar a possível relação entre uma variável e outra. O Gráfico de Dispersão é recomendado para: Quando houver a necessidade de demonstrar o que acontece com uma variável quando outra é alterada (ou seja, para determinar se as duas variáveis estão relacionadas); Identificar a causa raiz de um ponto fora de controle durante o uso de SPC multivariado; Confirmar a relação identificada em um diagrama de causa e efeito e Realizar a análise de dados durante a fase de Análise do Produto, Processo e Problema do fluxo AQS.

Como Criar um Gráfico de Dispersão: Colete vinte ou mais amostras de dados casados supostamente relacionados; Crie uma folha de dados; Desenho os eixos horizontal e vertical do gráfico de dispersão. Os valores marcados no eixo devem aumentar conforme são movidos para cima ou à direita de cada eixo; Rotule os eixos. A variável sendo investigada como a possível “causa” ficará no eixo horizontal e a variável representando o “efeito” no eixo vertical e Trace os dados casados no diagrama.

Correlação Negativa: O aumento em X causará diminuição em Y. Portanto X poderá ser controlado ao invés de Y. Fraca Correlação Negativa: O aumento em X causará uma tendência de diminuição em Y. Mas parece haver ainda outras causas para esse fenômeno.




Ferramentas da Qualidade: Histograma

Histograma - Mostra a dispersão ou disseminação de dados. O histograma é uma representação visual da distribuição de dados variáveis. É útil para comunicar visualmente as informações sobre um processo e auxiliar na tomada de decisões sobre onde concentrar Esforços para melhoria. Bastante utilizados para apresentar dados sobre a melhoria da qualidade, os histogramas trabalham melhor com pequenas quantidades de dados com variações consideráveis. Quando utilizados em estudos de capacidade de processos, os histogramas podem exibir limites da especificação para indicar qual parcela dos dados não atende essas especificações.

Histogramas são utilizados para: Permitir a visualização rápida do centro, da variação (disseminação) e da forma da distribuição das medições; Observar padrões nas medições; Fornecer indicações para redução da variação e das causas dos problemas; Observar a consistência da produção de uma característica da qualidade; Demonstrar graficamente a relação entre a capacidade do processo e as especificações de engenharia e Avaliar visualmente se o conjunto de medições foi normalmente distribuído. Histogramas são recomendados para: Coletar informações sobre uma característica principal ou o resultado de qualquer processo; Estudos de capacidade que estão sendo realizados; Analisar a qualidade do material recebido e do produto acabado e Analisar a variação em cada etapa de um processo em que o aumento da tolerância (variação) seja preocupante.

Pontos Fortes: Visual; Simples e poderoso; Sintetiza rapidamente grandes volumes de dados e Pode ser utilizado para demonstrar a relação entre a variação da característica principal e as especificações de engenharia. Pontos Fracos: Não avalia quantitativamente a estabilidade do processo; Não é sensível ao tempo; Geralmente requer grandes quantidades de dados para que as tendências possam ser vistas; Propenso a interpretações excessivas e A forma pode ser um tanto subjetiva.

Como Criar um Histograma: Conte o número de pontos de dados do conjunto; Determine a faixa, R, para todo o conjunto de dados. (máx-mín); Divida o valor da faixa em um determinado número de classes. K = raiz quadrada de N; Determine a largura da classe. H= R/K; Determine o limite da classe ou ponto final; Crie uma tabela de frequência com base nesses valores e Crie o Histograma com base na tabela de frequência.

Observação: O histograma se assemelha a uma distribuição normal, mas às vezes o histograma de um processo não segue uma curva normal. Estudar os padrões do histograma fornece indicações sobre as causas dos problemas.



Ferramentas da Qualidade: Gráfico de Sequências

Gráfico de Sequências - Gráfico de sequência é um gráfico de linha que exibe dados na forma de pontos plotados na ordem em que ocorrem. É utilizado para demonstrar as tendências e mudanças em um processo ao longo do tempo, sua variação ao longo do tempo, ou para identificar a deterioração ou melhoria de um processo ao longo do tempo. Pode ser utilizado para examinar dados variáveis e atributos.

Recomendado para: Identificar padrões em seus dados de processo; identificar a variação do processo e indicar que a variação pode ter sido causada por fatores especiais e acompanhar a ação tomada. Gráficos de Sequência são utilizados para: Entender a variação do processo; Analisar padrões de dados; Monitorar o desempenho do processo e Comunicar o desempenho do processo.

Como Criar um Gráfico de Sequência: Desenhe e rotule o eixo vertical (y) com as unidades de medida que você está controlando (ex: quantidade de defeitos, diâmetro médio, quantidade de graduações, percentual de defeitos, etc.); Desenhe e rotule o eixo horizontal (x) para refletir a sequência em que os pontos de dados foram coletados (ex: semana 1, semana 2, ou 8h, 9h, 10h, etc.); Trace os pontos de dados no gráfico na ordem em que foram disponibilizados e conecte os pontos com linhas; Calcule o valor médio dos dados e desenhe uma linha horizontal através do gráfico representando o nível médio e Interprete o gráfico e defina a ação a tomar. As tendências são atuais? O gráfico seria diferente se tudo estivesse perfeito? A chave é observar as tendências e não concentrar em pontos individuais.



Ferramentas da Qualidade: Diagrama de Causa e Efeito

Diagrama de Causa e Efeito - Os Diagramas de Causa e Efeito também são conhecidos como Diagramas de Ishikawa, em homenagem ao Dr. Kaoru Ishikawa ou ainda Diagramas Espinha de Peixe por serem semelhantes à forma de um peixe. Sua função é identificar os fatores que estão causando os efeitos indesejados, para ação de Melhoria, ou identificar os fatores necessários para obter o resultado desejado.

Os fatores são identificados por pessoas familiarizadas com o processo e incluem (ex): Pessoal; Material; Método; Ambiente; Maquina e Medição. Recomendado para: Entender o relacionamento entre um ‘efeito’ e todas as possíveis ‘causas’ que o influenciam. O efeito de um problema é indicado no lado direito; Executar o fluxo das características principais; Analisar todas as prováveis causas de um problema; Organizar listas de  brainstorming em causas e efeitos; Identificar as fontes de variação do processo;  Associar o resultado do processo aos seus parâmetros; Realizar um DOE. Observação: Brainstorming é pré-requisito para criação do diagrama de causa e efeito.

Como Criar um Diagrama de Causa e Efeito: Defina as prováveis causas (ou efeitos) de  um problema através de brainstorming estruturado; Coloque a descrição do problema, evento ou característica principal em um quadro no lado direito do papel; Desenhe uma linha horizontal à esquerda; Defina categorias com as principais causas do evento,  problema ou características; Escreva as principais categorias no lado esquerdo do papel e trace linhas até elas a partir da linha horizontal principal; Ao avaliar as causas, todas as principais fontes em potencial deverão ser analisadas: máquinas, métodos, materiais, pessoal, medições e ambiente; Coloque as ideias propostas sob a categoria principal correspondente. Adicione todas as novas causas identificadas; Para cada causa, pergunte, “Por que isso acontece?” Relacione as respostas como ramificações da causa principal; continue este processo até o nível de causa raiz e identifique as causas mais influentes e concentre as atividades sobre elas.



Ferramentas da Qualidade: Gráfico de Pareto

O Diagrama de Pareto é uma técnica de distribuição de frequência que separa os “Poucos, mas vitais” dos “muitos triviais”. Seu nome é uma homenagem a Vilfredo Pareto, economista do Século 19 que postulou que uma grande parte da riqueza pertence a um pequeno percentual da população. Este princípio fundamental traduz bem os problemas com a qualidade — a maioria dos problemas com a qualidade deriva-se de um pequeno número de causas. Especialistas em qualidade costumam referir-se ao princípio como regra 80-20; ou seja, 80% dos problemas são causados por 20% das potenciais fontes.

Recomendação: Muitos fatores contribuem com o problema; A atenção deve estar voltada somente a alguns fatores que explicam a maioria dos problemas; Analisar os resultados de uma análise de riscos.

Como Criar uma Análise de Pareto: Use uma Folha de Verificação para coletar os dados necessários; Organize os dados em Ordem Decrescente; Calcule o total; Calcule o Percentual do total que cada categoria representa; Calcule o percentual cumulativo; Desenhe os eixos horizontal e vertical em papel milimetrado; Escale a frequência no eixo Vertical (de 0 até o total calculado acima); Trabalhando da esquerda para a direita, desenhe uma barra para cada categoria, com a altura indicando a frequência. Comece pela categoria com mais ocorrências e adicione-as em ordem decrescente; Desenhe uma escala vertical à direita do gráfico e inclua a escala percentual (0% a 100%) e Trace a linha percentual cumulativa.

A Análise de Pareto responde a questões tais como: Qual componente causa a maioria das falhas no sistema? Que categorias de clientes mais contribuem para a nossa rentabilidade? Quais são os custos da qualidade distribuídos sobre os diversos subsistemas?



Ferramentas da Qualidade: Brainstorming e Brainwriting

Brainstorming (reflexão em grupo) - Técnica utilizada para gerar, desenvolver e aperfeiçoar ideias que possam ser empreendidas pelas pessoas, sendo ainda mais eficazes quando empreendidas por um grupo de pessoas.

Passos do Brainstorming: Passo 1: Identificar a necessidade do Brainstorming - Certificar-se de que haja uma necessidade específica de Brainstorming e que o Brainstorming é uma abordagem válida. O resultado da atividade do Brainstorming deverá servir a um objetivo claro. Passo 2: Formar o grupo de Brainstorming - Envolver as pessoas certas e comprometê-las com a causa. Passo 3: Preparar a sessão de Brainstorming - Definir o objeto, tempo, local, abordagem, papéis, responsabilidades e recursos de apoio necessários. Começar a pensar no objeto – pesquisar, observar, fazer anotações, estudar – o pensamento não se inicia apenas na sessão de brainstorming.

Passo 4: Propor ideias - Discutir o objeto e seu escopo para certificar-se que tenham sido claramente definidos. Ideias precisam de estímulos. Fazer perguntas instigantes abertas conforme abaixo: O que funciona bem? Quais são as áreas com problemas? Quais são as oportunidades para melhorias? Quem são os clientes/acionistas e o que eles esperam? O que os nossos clientes e as organizações de primeira linha estão fazendo? O que faria uma diferença muito grande? Que pressuposições estamos fazendo? São válidas? Se atingirmos o objetivo final, o que devemos fazer/esperar? Como mediremos o sucesso? Quais seriam as medidas de excelência? Quais são as tendências significativas (tecnologia, sociedade, política, educação, meio-ambiente, legislação) e como podemos tirar proveito delas?

Passo 5: Desenvolver, agrupar e priorizar ideias - Ao final da atividade inicial de geração de ideias, o grupo de Brainstorming deverá revisar, desenvolver e agrupar as ideias relacionadas para facilitar a análise. Isto permite que a equipe de Brainstorming identifique potenciais lacunas e crie a oportunidade para que novas ideias e linhas de pensamento sejam propostas e desenvolvidas. As ideias deverão então ser priorizadas com base nos potenciais benefícios que poderiam oferecer. Em que você investiria seus poucos recursos para obter o melhor retorno?

Passo 6: Definir os próximos passos - Assim que a sessão de agrupamento de ideias for concluída, a equipe de Brainstorming deverá discutir os próximos passos a seguir e passar as ideias priorizadas às etapas de análise e implementação. Nesta etapa definem-se quem faz o que e quando e as medidas são atribuídas de forma correspondente.

Regras do Brainstorming: Reunir a maior quantidade possível de ideias de todos os participantes sem fazer críticas ou julgamentos nessa fase; Todas as ideias são bem vindas, independentemente de quão tolas ou inadequadas parecerem. Ser criativo. Quanto mais ideias melhor uma vez que neste ainda não se sabe o que poderá funcionar; Nenhuma discussão poderá ocorrer durante a atividade de brainstorming. Após a conclusão do brainstorming as ideias deverão ser discutidas; Não criticar nem julgar. Muito menos fazer piadinhas, franzir as sobrancelhas ou rir. Todas as ideias são igualmente válidas nesta fase; Criar a partir das ideias de outras pessoas; Anotar todas as ideias em um flipchart ou quadro para que todo o grupo possa facilmente visualizá-las e Defina a duração (por exemplo, 30 minutos) do brainstorming.

Rodada de Ideias (BrainWRITING) O brainwriting, uma técnica que envolve um grupo na geração de ideias de modo escrito e compartilhado, repassando-as aos demais participantes, que lançam novas ideias e vão construindo sobre as que já foram lançadas. É importante ressaltar que tudo isso ocorre de modo silencioso, em uma junção de interações individuais e em grupo, para no fim ser discutido por toda a equipe.

Sob a supervisão de um moderador, cada um dos 6 participantes começa escrevendo 3 ideias em um papel em 5 minutos. Após isso, ele repassa para o colega à esquerda e o prazo começa a contar novamente para escrever mais 3 ideias baseadas na que ele acabou de receber. Seguem-se as rodadas e, quando o papel retornar a quem começou, o grupo terá gerado ao menos 108 ideias em somente meia hora.

Ferramentas da Qualidade: Folha de Verificação

Folha de verificação - As Folhas de Verificação representam a coleta de dados / ferramentas de monitoramento. Tratam-se de “formulários” bastante fáceis de entender utilizados para responder a pergunta “Com que frequência determinados eventos estão ocorrendo?” Dá início ao processo de traduzir “opiniões” em “fatos”.

Recomendado para: Analisar um processo, peça ou montagem e verificar se e quais aperfeiçoamentos são necessários. Como Criar Folhas de Verificação: O processo a ser observado é definido pela equipe; Defina o período de coleta de dados; Decida se os dados serão variáveis ou atributos; defina categorias de dados; Elabore um formulário simples e fácil de usar, certifique-se de que todas as categorias foram claramente identificadas e que há espaço suficiente para a entrada de dados; Treine as pessoas envolvidas no processo de coleta de dados; Colete os dados fazendo uma marca na categoria correta para cada observação, certificando-se de que as amostras sejam as mais representativas possíveis e Analise os dados para identificar oportunidades de melhoria no processo.



Ferramentas da Qualidade: O Fluxograma

Fluxograma – O Fluxograma é definido como uma apresentação gráfica que utiliza símbolos para demonstrar a sequência passo a passo das operações, atividades ou procedimentos.

Recomendado para: Ilustrar a sequência das atividades do processo; Demonstrar como o processo está ligado ao processo anterior e o próximo; Descrever como as atividades estão sendo realizadas; Identificar em que ponto de um processo atual a modificação poderia ser mais eficaz; Investigar onde os problemas podem ocorrer; Identificar como, quando ou onde medir um processo atual (coleta de dados básica) e Auxiliar na elaboração de um novo processo.

Símbolos Padrão para desenhar fluxogramas:

Um fluxograma básico identifica os pontos de início e encerramento de um processo, sua sequência de ações e os pontos de decisão ou ramificação no decorrer do processo. O Fluxo de Processo é escrito em relação à Responsabilidade da pessoa que executar a atividade no lado esquerdo do fluxo e, além disso, a descrição do Fluxograma é elaborada para explicar o fluxo conforme informado no Fluxo de Processo juntamente com o método de execução da atividade. Por exemplo, se houver uma caixa de atividade no fluxograma para Comunicação de Informações aos interessados, então o meio de comunicação deverá ser escrito na descrição do Fluxograma.