As Organizações que Aprendem: A Segunda Disciplina de Peter Senge
Em 1990, quinze anos após o início
de seus estudos, Peter Senge popularizou cinco disciplinas através do seu
livro: The Fifth Discipline: the art and the pratice of a learning
organization - A Quinta Disciplina: A arte e prática da organização que aprende.
Vejamos nos parágrafos seguintes um resumo das disciplinas.
Na segunda disciplina, os modelos
mentais reconhecem que os conhecimentos, hábitos e crenças determinam à
percepção e interpretação de tudo o que acontece no mundo, nos negócios, na
família, etc.
Desta forma, impedindo muitas vezes
mudanças administrativas de serem postas em prática por conflitarem com modelos
mentais tácitos e poderosos, os quais incluem ideias arraigadas e paradigmas
que interferem sobre as atitudes e muitas vezes sem que as pessoas tenham
consciência dessa interferência.
É ainda, o mapa de identidade, das
ideias mais enraizadas e generalizadas que influenciam a forma de cada pessoa
ver e se relacionar com o mundo.
Por que as melhores ideias falham?
Os gestores sabem que muitas das melhores ideias nunca chegam a serem colocadas
realmente em prática. Insights sistêmicos que nunca se transformam em políticas
operacionais. Estratégias brilhantes que não conseguem serem traduzidas em
ação.
Acredita-se que as causas de tantos
insucessos não vêm de intenções medíocres, propósitos excitantes, ou ainda, de
pensamento não-sistêmico, mas sim, dos modelos mentais.
Ou seja, os novos insights (ideias)
não chegam a serem colocados em prática porque conflitam com imagens internas
profundamente arraigadas sobre o funcionamento do mundo, imagens que limitam pessoas
às formas bem conhecidas de pensar e agir.
Por isso, a disciplina dos modelos
mentais traz à tona o testar e o aperfeiçoar imagens internas das pessoas sobre
o funcionamento do mundo, e isso será uma importante revolução para a criação
das organizações que aprendem.
Entretanto, desenvolver uma
organização que aprende, é necessário antes de tudo exercitar o descongelamento
dos modelos mentais que travam o processo da mudança e começar a incubar uma
nova visão.
Uma organização deve desenvolver
sua capacidade para trabalhar com modelos mentais que envolvem tanto a
aprendizagem de novas habilidades quanto para implementar inovações
institucionais, as quais ajudam a inserir essas habilidades como práticas
regular.