quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Novo Técnico do Flamengo quer Mudanças

O Flamengo tem um novo técnico, Paulo Sousa. Como todo líder e chefe que entra em uma nova organização, já começa a implementar "seu jeito de liderar". Novas rotinas, pensamentos, disciplinas, metas, métodos etc.

Eu mesmo já passei por situações iguais, várias vezes. Daí fico pensando, qual será a receptividade dos jogadores a esse novo jeito de ser e fazer? Os novos jogadores tendem a aderir facilmente. Porém, com certeza, Paulo Sousa terá dificuldades com os mais "veteranos" de casa. Ele irá precisar de muita habilidade, inteligência e, principalmente, apoio do Flamengo. Caso contrário, será "fritado" pelas coalizões políticas existentes, as "panelinhas".

O fato é que em todo processo de mudança sempre existirão pessoas resistentes e contra as novas propostas, ideias ou projetos. Mesmo se essas novas ideias forem realmente importantes para a empresa, sempre haverão os resistentes e aqueles que não querem abandonar o "status quo" de antes. 

Infelizmente, são essas pessoas resistentes que realmente irão travar e dificultar qualquer novo programa ou mudança que se deseja implantar. Na maioria das vezes, esses personagens até conseguem retardar a transformação e fazem com que aquele furor inicial do lançamento do projeto ou mudança seja pouco a pouco esquecido e, finalmente, abandonado.

Sendo assim, afirmo que a resistência à mudança irá existir sempre quando acontecer a introdução de um novo método de trabalho. Ela também ocorre sempre que uma mudança organizacional causa um afastamento descontínuo do comportamento, da cultura e da estrutura de poder já existentes na empresa. 

Alerto, no entanto, que é muito importante desenvolver uma estratégia inteligente para avaliar e mudar a cultura organizacional existente, principalmente quando se deseja implantar uma nova forma de trabalho, especialmente quando se deseja mudar velhos hábitos. 

Portanto, vai aí uma dica valiosa para que você possa refletir: Mudar de direção está, primeiramente,  em reconhecer que a cultura organizacional é formada por pessoas. Sendo assim, considerando que a cultura está inserida nos aspectos críticos da estratégia, envolver adequadamente as pessoas será uma variável de suma importância para mudar de direção e quebrar paradigmas. Nada pode ser imposto, mas sim negociado, comunicado, treinado e padronizado. 

É claro que uma ou outra situação exigirá uma decisão firme do líder, mas tudo dentro do respeito e da normalidade das relações interpessoais.