quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

As Organizações que Aprendem: A Quarta Disciplina de Peter Senge


As Organizações que Aprendem: A Quarta Disciplina de Peter Senge

Em 1990, quinze anos após o início de seus estudos, Peter Senge popularizou cinco disciplinas através do seu livro: The Fifth Discipline: the art and the pratice of a learning organization - A Quinta Disciplina: A arte e prática da organização que aprende. Vejamos nos parágrafos seguintes um resumo das disciplinas.

Na quarta disciplina, a aprendizagem em grupo gera resultado maior e mais significativo que a somatória das habilidades individuais de cada pessoa. A aprendizagem em equipe é o processo de alinhamento e desenvolvimento da capacidade da equipe de criar os resultados que seus membros realmente desejam.

Entretanto, a aprendizagem individual não garante a aprendizagem organizacional. No entanto, sem aprendizagem individual a organizacional não ocorre. As organizações só aprendem por meio das pessoas que aprendem.

Aprendizagem em grupo é dependente da interação autêntica entre as pessoas, sendo que a técnica fundamental da aprendizagem em grupo é o diálogo.

Diálogo este, que facilita a aprendizagem em equipe e, quanto mais o grupo produz bons resultados, mais os seus integrantes e a organização crescerão, pois, através da aprendizagem em grupo seus membros elaboram uma lógica comum, de forma que o resultado das habilidades grupais é maior e mais significativo que a somatória das habilidades individuais de cada pessoa.

Dentro das organizações a aprendizagem em equipe tem três dimensões críticas: na primeira existe a necessidade do pensamento reflexivo para os assuntos complexos. Neste caso, as equipes precisam aprender como utilizar o potencial de muitas mentes a fim de serem mais inteligentes do que uma mente.

Na segunda há a necessidade de uma ação inovadora e coordenada. As equipes de destaque nas organizações desenvolvem o mesmo tipo de relacionamento, uma de confiança operacional, onde cada membro da equipe permanece consciente dos outros membros e age de modo a complementar a ação dos outros.

Na terceira existe o papel dos membros da equipe em outras equipes. Desta forma, uma equipe que aprende estimula continuamente outras equipes por meio da disseminação das práticas e habilidades da aprendizagem de forma mais ampla.

As habilidades de equipe são mais difíceis de desenvolver do que as habilidades individuais. É por isso que as equipes que aprendem precisam dos chamados campos de prática, que é uma maneira de prática conjunta para que possam desenvolver suas habilidades coletivas de aprendizagem.

A ausência praticamente total de “prática” ou “ensaio” significativo é, provavelmente, o fator predominante que impede a maioria das equipes gerenciais de serem unidades eficazes de aprendizagem. A aprendizagem da equipe exige esse tipo de prática regular.