O gerenciamento P&L (profit and loss) significa gerenciar os lucros e perdas de uma empresa. Basicamente, traduz-se no total de vendas menos o total das despesas. Há uma paradigma que muitos pensam que gerenciar L&P é apenas responsabilidade da área de finanças. Na verdade, a área de finanças atua como um controlador de L&P dos negócios em geral. Também para ajudar a assegurar que as transações financeiras serão registradas e mantidas com precisão.
Ocorre que no processo de gerenciamento dos L&P é necessária a participação efetiva de outros atores, tais como: engenharia, produção, logística, RH. O fato é que são essas as áreas que gerenciam os processos da organização que realizam as entradas para o planejamento das finanças empresariais. Elas são os responsáveis pelo gerenciamento do orçamento, dos recursos (pessoas, capital, material, etc) e proporcionam a correta entrada de dados para o controle das finanças. No final, a meta é controlar o balanço entre as despesas e receitas, a fim de verificar se o negócio está operando de acordo com o planejamento financeiro e apurando lucro. Caso contrário, a empresa terá grandes problemas no fluxo de caixa. Para isso, normalmente é realizada uma análise mensal do desvio orçamentário.
Outro ponto importante, e pouco utilizado pelas organizações, é a contínua redução de custos por meio dos projetos de melhorias. Um exemplo é fazer o link dos projetos kaizen do Lean Manufacturing com a área de finanças. É fazer a medição monetária das reduções de custos provenientes dos projetos Lean, a fim de eliminar ou minimizar os desperdícios e agregar valor ao cliente. Vale lembrar que para sobreviver ao atual nível de competitividade mercadológica, faz-se necessário um programa contínuo de redução dos custos e não apenas quando a crise bate a porta.
Outro ponto importante, e pouco utilizado pelas organizações, é a contínua redução de custos por meio dos projetos de melhorias. Um exemplo é fazer o link dos projetos kaizen do Lean Manufacturing com a área de finanças. É fazer a medição monetária das reduções de custos provenientes dos projetos Lean, a fim de eliminar ou minimizar os desperdícios e agregar valor ao cliente. Vale lembrar que para sobreviver ao atual nível de competitividade mercadológica, faz-se necessário um programa contínuo de redução dos custos e não apenas quando a crise bate a porta.
Um exemplo de método com resultados efetivos é o mapeamento de processos, no qual possibilita que as pessoas possam identificar os desperdícios existentes no processo. Tais como: Transporte, Inventário, movimento desnecessário, mau uso de recursos, espera (tempo ocioso), superprodução (que produz em excesso), Over-Processamento (muitos passos para completar uma atividade) e defeitos. Em resumo, é produzir mais com menos recursos.
É claro, que toda essa explicação é apenas um pequeno cenário da complexa atividade de gerenciar L&P. Porém, tenhamos em mente que a principal meta de uma empresa é ganhar dinheiro (apurar lucro). Para uma fácil compreensão, vejamos a simples formula matemática do preço (Preço=Custo + Lucro). O preço e o lucro não são flexíveis, pois são ditados pelo mercado e não pela empresa. Portanto, o único caminho para a competitividade sustentável é a contínua redução dos custos através da gestão das perdas (desperdício), a fim de aumentar o lucro por meio da eliminação das ineficiências dos processos (aquilo que não agrega valor).