Todas as vezes que se quer modificar a
situação atual, passando por uma transição até chegar a situação desejada, o
que se quer, de fato, é uma mudança organizacional. Portanto, para promover uma
mudança efetiva e sólida, deve-se estabelecer um processo de transformação
devidamente gerenciado em todas as suas etapas. Pode-se ainda dizer que existe
uma mudança, quando por algum fenômeno, a realidade é diferente aos padrões ou
as expectativas pré-estabelecidas.
Nesse contexto, os momentos de
transformações constituem potencialmente uma oportunidade para a reorganização
dos processos de um modo que haja eficácia e evolução. Com a evolução, as necessidades
e os desejos mudam e conseqüentemente os valores e costumes das pessoas,
surgindo assim à possibilidade de que as organizações também mudem e se adaptem
ao novo contexto social.
Entretanto, sendo um processo, deve
ser construído e sedimentado etapa por etapa passando por uma transição que
promova a mudança do estado atual para o estado desejado, caso contrário, não
há como quebrar os costumes e tradições existentes. Portanto, gerenciar esse
processo requer um suporte às transições organizacionais ou pessoais de uma
situação atual para resultados futuros desejados por meio da implementação de estratégias
e atividades que minimizem o impacto humano, reduzam as perdas financeiras e reduzam
o tempo de implementação.
Contudo, faz-se necessário que as
organizações se tornem aprendizes, capazes de reagir às mudanças, solucionar
problemas e aproveitar oportunidades. Portanto, para promover transformações
organizacionais, necessita-se primeiramente de uma mudança na mentalidade do indivíduo.
Desta forma, nas organizações de
aprendizagem, as pessoas aprimoram continuamente suas capacidades de criar e
recriar o estado futuro em ações conjuntas, objetivando a conscientização da
equipe, através de mudanças e de alterações pessoais para que possam questionar
constantemente seus modelos mentais e criarem ambientes seguros para que outras
pessoas possam fazer o mesmo.
Vale ressaltar que a mudança não é
sinônimo da simples aplicação de uma teoria, mas sim um produto das
transformações simultâneas da ação e da reflexão e renovação contínua do status
quo. Envolve muito mais o cruzamento dos pontos de vista de todas as pessoas,
possibilitando o permanente ajuste dos meios para que se alcancem novos
cenários.