
Sua empresa tem certeza de que
os custos operacionais estão corretos? Muitas organizações enfrentam essa
dúvida diariamente, pois a falta de visibilidade sobre as despesas gera
incertezas que afetam decisões estratégicas. Para solucionar esse problema e,
ao mesmo tempo, elevar a produtividade, é essencial adotar práticas
estruturadas de balanceamento de processos e estações de trabalho.
Balancear processos significa
equalizar cargas de trabalho, reduzir vazios e evitar sobrecargas em etapas
críticas. Ao mapear cada atividade, é possível identificar e eliminar os três
tipos de desperdício: Muda (tarefas que não agregam valor), Mura (variações e
inconsistências nos fluxos) e Muri (excessos e sobrecarga de recursos). Essa
abordagem promove um fluxo mais fluido, diminui gargalos e otimiza o tempo de
operação.
O trabalho de balanceamento
gera dados precisos para o cálculo da capacidade instalada e da necessidade de
mão de obra. Com esses indicadores em mãos, a empresa consegue aprimorar sua
eficiência operacional, harmonizar os Tempos de Ciclo, reduzir o Takt Time
(ritmo de produção necessário para atender à demanda) e encurtar o Lead Time
(tempo total desde o pedido até a entrega). A etapa final consiste em revisar e
atualizar completamente os roteiros de produção, alinhando-os ao mix real de
produtos e serviços oferecidos.
É fundamental entender que, se
os roteiros de produção não refletirem o portfólio atual, os custos apurados
estarão certamente divergentes da realidade. E quando os custos operacionais
estão imprecisos, toda a formação de preços sofre distorções, comprometendo
margens de lucro e competitividade. Por isso, manter processos atualizados e
balanceados é a base para assegurar custos confiáveis e sustentar decisões de
precificação assertivas.