terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Vc é resiliente?

Resiliência (psicologia)
A resiliência é um conceito psicológico emprestado da física, definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003), que estudou a resiliência em organizações, argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com um contexto entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.

COMO TRAÇAR METAS?





Mais um ano está acabando. Vc já parou para analisar se tudo aquilo que vc desejou fazer? Tudo foi realmente atingido?. Aliás, vc planejou algo?. Se não o fez ou não conseguiu alcançar, tente fazer agora o planejamento das suas metas para o ano novo. Eu particularmente gosto da técnica "SMART", a qual menciona que as metas devem ser específicas, mensuráveis, atingíveis, realistas e tangíveis, já traduzidas para o português. Vejamos um exemplo mais detalhado sobre cada um destes.
Específicas: aumentar o market share, reduzir a inadimplência ou penetrar um novo mercado são metas interessantes, porém muito gerais. Para torná-las menos genéricas é necessário um maior nível de detalhamento. Conquistar dois pontos de market share no mercado carioca, através da penetração na classe A da zona sul , por exemplo, seria algo bem mais específico.
Mensurável: ainda na mesma linha, é necessário medir os dois pontos de market share obtidos, sejam eles em unidades físicas, monetárias ou margens de contribuição. Caso contrário, um vendedor poderia conquistá-lo oferecendo grandes descontos, comprometendo a lucratividade.
Atingível: imagine um novo entrante no setor de bebidas, cuja meta seja obter metade do mercado da Coca-Cola. Apesar de desafiadora é na prática inatingível, mesmo que pertença a um grupo com grande poderio financeiro. O feitiço neste caso virará contra o feiticeiro, arrefecendo os ânimos dos envolvidos num curto período de tempo.
Realista: algumas multinacionais têm sofrido deste mal após 2008. Com os mercados maduros em queda, executivos globais recorrem aos emergentes para cobri-los. É comum aplicar taxas de crescimento chinesas à filiais brasileiras, ao mesmo tempo em que se solicitam margens de lucro cada vez mais elevadas. São as conhecidas metas para inglês ver.
Tangíveis: aqui entra o critério tempo, em meu ponto de vista o corolário de todos os anteriores. Um prazo muito curto pode desmotivar os envolvidos pela impossibilidade de cumprimento, enquanto sua falta pode levar a acomodação. O governo brasileiro é mestre neste quesito, aplicando-os em suas duas vertentes.
A experiência demonstra que alguns gestores têm dificuldade em utilizar o critério SMART, criando metas muito amplas, fracas ou inatingíveis, as quais não contribuem para o resultado da empresa.


Boa sorte e feliz planejamento de metas.

domingo, 18 de setembro de 2011

O Sucesso consiste em não fazer Inimigos

O Sucesso consiste em não fazer Inimigos
Max Gehringer

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1:
Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se
lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano.
Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar Mas a
chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa
quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém
em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em
2009.

domingo, 11 de setembro de 2011

FAIR PLAY

Conceito do fair play pode ser aplicado no ambiente de trabalho
Segundo especialistas, o conceito conhecido no meio esportivo deve ser seguido tanto pelas empresas como pelos profissionais
No ambiente esportivo, a expressão fair play é conhecida tanto pelos atletas, como pelos fãs de esportes. O fair play pode ser entendido como espírito esportivo, que abrange, além da ética, o respeito às regras, ao adversário, ao colega, entre outros. Mas, fora dos campos, o conceito pode ser aplicado no ambiente de trabalho?
Para a professora de Inovação e Competitividade Empresarial da Veris Faculdades e consultora na área de ética profissional e empresarial, Vera Lúcia Baroni, é possível aplicar o fair play dentro das empresas. “O fair play pode ser entendido em dois níveis: o formal e o informal. O primeiro está relacionado ao cumprimento das regras e o segundo aos valores morais”, explica.

quarta-feira, 23 de março de 2011

MAPEAMENTO DE PROCESSOS

Definições sobre processo são encontradas em diversos ramos da ciência e sempre com significados semelhantes. Apresenta-se a seguir a definição de processo segundo alguns autores.
Para Harrington (1997), o processo é definido como qualquer atividade que recebe uma entrada (input), agrega-lhe valor e gera uma saída (output) para um cliente interno ou externo, fazendo uso dos recursos da organização para gerar resultados concretos. Já para Soliman (1999), um processo integra pessoas, ferramentas e métodos para executar uma seqüência de passos com o objetivo definido de transformar determinadas entradas em determinadas saídas.

GESTÃO POR PROCESSO

O fenômeno da globalização e as tradicionais limitações de recursos, capital e tempo colocam as organizações em uma posição de desafio crescente. Nesses termos, observa-se o aumento na variedade da oferta de bens e serviços, a redução dramática no ciclo de vida dos produtos, o nível de exigência na qualidade, a demanda cada vez maior por níveis de pontualidade nunca vistos e a redução contínua de estoques na cadeia logística.
Devido a esses fatores, as empresas são constantemente obrigadas a atingir um melhor desempenho global, especialmente ao que se refere a variáveis como qualidade, custos e flexibilidade. Procurando, dessa forma, obter uma vantagem competitiva e, conseqüentemente, tornarem-se atraentes aos consumidores.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O efeito colateral da competência

Interessante artigo escrito por Wellington Moreira, em www.administradores.com.br.
As organizações estão em busca de pessoas competentes para seus quadros, mas nem sempre conseguem lidar com elas.
Dias atrás, numa conversa informal, escutei a história, em primeira mão, de um profissional que acabara de ser demitido graças à sua competência e aos ótimos resultados alcançados até então. É justo que você pense: "este profissional deve ter cometido algum deslize e agora está querendo apenas posar de injustiçado!" Infelizmente, não é o caso.
Há dois anos, ele atuava na empresa que o desligou e seus números foram muito melhores e consistentes do que os esperados pela organização. Porém, depois de algum tempo, profissionais de uma outra companhia do grupo no qual atua "pediram sua cabeça", pois a performance obtida por ele estava atrapalhando o alcance dos resultados daquela. Como era a parte mais frágil desta relação, acabou pagando o pato.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Gerenciamento de Lucros e Perdas

O gerenciamento P&L (profit and loss) significa gerenciar os lucros e perdas de uma empresa. Basicamente, traduz-se no total de vendas menos o total das despesas. Há uma paradigma que muitos pensam que gerenciar L&P é apenas responsabilidade da área de finanças. Na verdade, a área de finanças atua como um controlador de L&P dos negócios em geral. Também para ajudar a assegurar que as transações financeiras serão registradas e mantidas com precisão.
Ocorre que no processo de gerenciamento dos L&P é necessária a participação efetiva de outros atores, tais como: engenharia, produção, logística, RH. O fato é que são essas as áreas que gerenciam os processos da organização que realizam as entradas para o planejamento das finanças empresariais. Elas são os responsáveis pelo gerenciamento do orçamento, dos recursos (pessoas, capital, material, etc) e proporcionam a correta entrada de dados para o controle das finanças. No final, a meta é controlar o balanço entre as despesas e receitas, a fim de verificar se o negócio está operando de acordo com o planejamento financeiro e apurando lucro. Caso contrário, a empresa terá grandes problemas no fluxo de caixa. Para isso, normalmente é realizada uma análise mensal do desvio orçamentário.

terça-feira, 1 de março de 2011

CTRL-C e CTRL-V

Li recentemente uma matéria muito interessante e que me fez recordar uma das várias defesas de mestrado que já tive a oportunidade de ver. Trata-se de um ato cada vez mais comum no meio acadêmico e profissional. É o famoso CTRL-C / CTRL-V. A reportagem publicada no Globo News, na edição de 24/02/2011, dizia o seguinte: "O ministro da Defesa alemão Karl-Theodor zu Guttenberg copiou trechos da internet para sua tese de doutorado. Um jornal alemão fez a denúncia há cerca de uma semana e ele negou. Mas a imprensa descobriu mais de cem trechos copiados na tese dele de matérias de jornal. Ele fez com que funcionários públicos fizessem trabalhos para ele. A universidade anunciou que retirou o título de doutor do ministro."

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O que é Coaching?

Coaching é um processo que utiliza técnicas, ferramentas e recursos de diversas ciências. Algumas pessoas dizem que Coaching é ciência, mas na realidade é um cocktail, um mix de recursos e técnicas que funcionam em ciências do comportamento (psicologia, sociologia, neurociências) e de ferramentas da administração de empresas, esportes, gestão de recursos humanos, planejamento estratégico e outros. É um processo que produz mudanças positivas e duradouras. Conduzido de maneira confidencial, individualmente ou em grupo, o Coaching é uma oportunidade de visualização clara dos pontos individuais, de aumento da autoconfiança, de quebrar barreiras de limitação, para que as pessoas possam conhecer e atingir seu potencial máximo e alcançar suas metas.

Mude o propósito antes de reestruturar e fazer downsizing

Autor: James Womack

Uma das minhas perguntas favoritas ao me reunir com líderes sênior de empresas é: "Qual é o propósito da sua organização?" A resposta típica e imediata é: "Ganhar dinheiro e crescer". "Mas", respondo, "essa resposta não tem nada a ver com os seus clientes, que fornecem o dinheiro que sua organização precisa para lucrar e crescer". Eu então repito minha pergunta, mas detalhando-a: "O que a sua organização faz para solucionar os problemas dos clientes melhor que os concorrentes, de tal forma que os antigos e novos clientes vão pagar um bom dinheiro pelos seus serviços e produtos e comprar mais ao longo do tempo?"

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

TEORIA SOBRE LIDERANÇA

Liderança: o chefe deve delegar competência
Delegar é uma condição difícil de ser estabelecida por alguns chefes. Mas é imprescindível para quem deseja ser ou ter um verdadeiro líder participativo e democrático na empresa moderna. É também uma questão de etiqueta, de bons modos, já que delegar com sabedoria evita atritos nas relações interpessoais.
"Aqueles que experimentam o poder uma vez nunca mais serão os mesmos."
Desde os tempos mais remotos, os homens primitivos já tinham chefe e, além disso, desde o nascimento, o ser humano já está acostumado a obedecer aos pais e aos professores até o término dos estudos. Por isso, são poucas as pessoas que estão preparadas para a autonomia real e, quando necessitam tomar uma decisão importante, sentem-se perdidas ou desajustadas por estarem acostumadas a ser dirigidas.

Clima Organizacional

O clima organizacional é um fenômeno resultante da interação dos elementos da cultura, como preceitos, caráter e tecnologia. Decorre do peso dos efeitos de cada um desses elementos culturais, valores, políticas, tradições, estilos gerenciais, comportamentos, expressões dos indivíduos envolvidos no processo e também resultante do conjunto de instrumentos, conhecimentos e processos operacionais da organização (SOUZA, 1978).
O clima organizacional influencia direta e indiretamente nos comportamentos, na motivação, na produtividade do trabalho e também na satisfação das pessoas envolvidas com a organização, e retrata o grau de satisfação material e emocional das pessoas no trabalho. Observa-se que este clima influencia profundamente a produtividade do indivíduo e, conseqüentemente da empresa. Assim sendo, o mesmo deve ser favorável e proporcionar motivação e interesse nos colaboradores, além de uma boa relação entre funcionários e empresa (LUZ, 2001).

Cultura Organizacional

Ao pesquisar sobre a cultura organizacional, verifica-se que, em geral, os conceitos encontrados são muito parecidos ou se complementam. No entanto, destacou-se o conceito de que a cultura organizacional é o conjunto de valores, crenças e tecnologias que mantém unidos os mais diferentes membros, de todos os escalões hierárquicos, perante as dificuldades, operações do cotidiano, metas e objetivos. Pode-se afirmar ainda que é a cultura organizacional que produz junto aos mais diferentes públicos, diante da sociedade e mercados o conjunto de percepções, ícones, índices e símbolos que chamamos de imagem corporativa (NASSAR, 2000).
A cultura organizacional pode sofrer mudanças ao longo do tempo, mesmo que a organização resista a elas. A cultura organizacional não é algo pronto e acabado, mas está em constante transformação, de acordo com sua história, os seus atores e com a conjuntura (VERGASTA, 2001).

Teorias da Motivação

A motivação para o trabalho é um estado de espírito positivo, que permite ao indivíduo a realização das tarefas do cargo e de seu pleno potencial; é o combustível interior para se enfrentarem os desafios da função e da organização, e reflete a paixão com que o indivíduo exerce uma missão, alcançando satisfação quando os objetivos são alcançados.
A preocupação com a motivação funcional teve início a partir dos estudos de Elton Mayo entre 1927 e 1932, com as experiências na Fábrica Hawthorne, da Western Eletric Company, Chicago, Estados Unidos, o que não invalida a suposição de que experiências anteriores tenham sido realizadas (CHIAVENATO, 1996).
De suas experiências, chegou-se a uma conclusão: os operários tendem a reunir-se em grupos informais como fuga dos efeitos da estrutura formal. Nos grupos informais, conseguem comunicar-se com maior facilidade, além de encontrar ambiente de apoio para a maioria de seus problemas.

A GALINHA E A ÁGUIA

Era uma vez.... um ovo de águia que se soltou do ninho e veio rolando, rolando montanha abaixo. Parou bem dentro de um galinheiro, justamente ao lado dos ovos de uma galinha. A galinha, com seu espírito maternal, recolheu o ovo junto aos seus. Cuidou dele. Aqueceu e chocou aquele pobre ovinho desgarrado. Nasceram então cinco lindos pintinhos e um pinto diferente, esquisito. Coisas da natureza, vai saber!. Todos foram crescendo e se criando como galinhas e galos, naquela vidinha de sempre. Corridas pelo quintal, ciscar atrás do galo pai, aprontar umas traquinices e sair correndo pra baixo das asas da mãe, esta por sua vez, sempre sorridente e feliz. Um belo dia passa por ali um naturalista e observando aquelas aves notou a águia no meio das galinhas. Intrigado, ele foi lá conversar com a águia:

Dicas para melhorar seu nível de qualidade pessoal.

1. Fixe metas de qualidade pessoal. Estabeleça sua própria contagem de qualidade pessoal. Verifique o quanto os outros estão satisfeitos com os seus esforços;
2. Encare o processo seguinte como um cliente valioso;
3. Evite erros. Faça certo da primeira vez. Execute as tarefas de forma eficaz;
4. Utilize bem os recursos disponíveis. Seja comprometido com o que faz. Pratique os 5s. Seja Pró-ativo;

Liderança Lean

Porque em algumas áreas de uma mesma planta ou em diferentes plantas de uma mesma empresa a implementação lean tem mais velocidade e sustentação do que em outras? Mais do que as diferenças de tecnologia de produtos ou processos, a liderança parece ser um dos fatores mais relevantes de sucesso. Sempre que há um indivíduo decidido a coordenar esforços, alocar recursos, convencer, estimular e motivar um grupo, as coisas acontecem.
O sucesso da transformação pode assim estar nas atitudes e comportamentos dos líderes, nos diversos níveis da organização. Mas o que há de peculiar a respeito do papel da liderança em uma transformação lean? Quais são as características da liderança capaz de impulsionar e manter a transformação lean? Seguem os elementos que considero fundamentais:

TEORIAS DA LIDERANÇA

1. Liderança transformadora (James MacGregor Burns, 1978) – Foco social e político

Liderança transformadora ocorre quando uma ou mais pessoas se engajam com outras de tal forma que líderes e seguidores elevam-se a níveis maiores de motivação e moralidade.

Burns explica que líderes transformadores envolvem-se em propósitos coletivos ligados a mudanças sociais, tendo como último objetivo atingir metas que elevem o bem-estar da existência humana.

Liderança transformadora em última instância torna-se moral, uma vez que ela eleva o nível da conduta humana e a aspiração ética de líderes e liderados, e, portanto, tem um efeito transformador em ambos.

As 4 Regras Em Uso do Sistema Toyota de Produção

Dicas importantes para o sucesso na execução de um serviço ou criação de um produto. São quatro regras básicas para se atingir a excelência, segundo o TPS (Toyota Production System).

Regra 1: Todo trabalho deve ser altamente especificado em relação ao conteúdo, seqüência, tempo e resultado desejado.
- O operador está capacitado para realizar a tarefa e é capaz de diagnosticar se o trabalho está de acordo com os procedimentos estabelecidos;
- O trabalho é testado imediatamente após sua conclusão;
- O operador pede ajuda imediatamente quando um problema é detectado. Perguntas básicas: - Como você faz esta atividade?
- Como você sabe se está fazendo direito?
- Como você sabe se o resultado não tem defeito? - O que você faz quando encontra um problema?