Um projeto tem caráter temporário onde
se deve ter um início e um fim definido, mas não necessariamente implica que o
produto gerado pelo projeto deva ser temporário. O final é alcançado quando os objetivos
tiverem sido alcançados, quando se tornar claro que os objetivos do projeto não
serão ou não poderão ser atingidos ou quando não existir mais a necessidade do
projeto e ele for encerrado. Outro aspecto importante no contexto de
temporalidade de um projeto trata da questão da mobilização e desmobilização da
equipe. Uma equipe de projeto criada com o único objetivo de realizar o projeto
realizará esse projeto e, em seguida, será desfeita e seus membros serão
realocados quando o projeto for concluído.
segunda-feira, 24 de outubro de 2016
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
Gestão de Projetos e seus Requisitos
A palavra “projeto” costuma causar
algumas confusões semânticas, já que pode ser interpretada de diferentes
formas, dependendo da área de conhecimento. Por exemplo, é comum ver
profissionais de construção civil associando a palavra “projeto” ao trabalho
inicial de uma obra, desenvolvido pelo arquiteto, e utilizando o termo “obra”
para designar o restante do empreendimento. Já na área de desenvolvimento de
produtos da manufatura tradicional, alguns profissionais designam “projeto”
como o desenho feito em uma ferramenta de CAD.
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
O que é um Escritório de Projetos – PMO?
Segundo o PMBOK (Project Management Body of Knowledge), um escritório de
projetos (Project Management Office - PMO) é uma unidade organizacional que
centraliza e coordena o gerenciamento de projetos sob seu domínio. Um PMO
também pode ser chamado de "escritório de gerenciamento de
programas", "escritório de gerenciamento de projetos" ou
"escritório de programas". Um PMO supervisiona o gerenciamento de
projetos, programas ou uma combinação dos dois. Alguns PMOs, no entanto,
realmente coordenam e gerenciam projetos relacionados. O PMO se concentra no
planejamento, na priorização e na execução coordenada de projetos e
subprojetos, vinculados aos objetivos gerais de negócios da matriz ou do
cliente.
terça-feira, 6 de setembro de 2016
Quais as fases do Gerenciamento de Projetos?
Primeiramente, segue algumas
definições que mais gosto do Gerenciamento de Projetos: “Um projeto é um
empreendimento temporário ou uma sequência de atividades com começo, meio e fim
programados, que tem por objetivo fornecer um produto ou serviço singular,
dentro de restrições orçamentárias; e seu desempenho é avaliado pela medida em
que essas três variáveis críticas de são atendidas.” (Maximiano – Administração
de Projetos). “É a atividade que molda a forma física e o propósito (satisfação
das necessidades dos consumidores) tanto de produtos e serviços, como dos
processos que os produzem.” (Slack, Chambers e Jonston). “É uma atividade que
começa com o conceito e termina com a tradução desse conceito em especificação
de algo a ser criado.” (Slack, Chambers e Jonston)
Qual o perfil desejado para um Gerente de Projetos?
Um gerente de projeto (GP) é designado
na fase de iniciação do projeto e é inteiramente responsável pelo seu sucesso.
Ele é alguém dentro da empresa que tem o conhecimento e a habilidade
necessários para cumprir as obrigações dessa função. Dependendo do escopo do
projeto, esse pode ser um cargo em tempo integral ou tempo parcial. O gerente
de projeto pode ser um gerente sénior ou mesmo um gerente júnior ou funcionário
capacitado. Sua responsabilidade básica é assegurar que os objetivos do projeto
sejam alcançados.
quarta-feira, 22 de junho de 2016
O Caos das Contas Públicas e o Desrespeito a Lei de Responsabilidade Fiscal
Esta semana, o Governo Federal
concedeu um socorro financeiro de R$ 2,9 bilhões ao Estado do Rio de Janeiro.
Essa ajuda está justificada para a segurança dos jogos olímpicos. Na verdade,
essa medida é apenas um detalhe no grande caos financeiro que o Estado do Rio
se encontra, pois o Rio de Janeiro já havia decretado estado de calamidade
pública em razão da grave crise financeira do Estado.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Gerenciamento de Projetos em Obras Públicas
Frequentemente, percebemos obras desabando, inacabadas, superfaturadas, excesso de créditos suplementares, obras sem projeto base e executivo, falhas nos prazos e custos
planejados, material usado de qualidade ruim e entre outros. Já escrevi muito
sobre a causa desses problemas sendo a corrupção. No entanto, vou escrever
agora sobre outra causa mais técnica. Trata-se da falha generalizada no
Gerenciamento de Projetos em obras públicas.
quarta-feira, 1 de junho de 2016
A minha versão da novela chamada Brasil
Uma novela é um conto de ficção sobre
pessoas e situações da vida real. Trata-se de uma trama narrada em capítulos,
maior do que um conto e menor que um romance e em torno de um número restrito
de personagens. Fazendo uma análise comparativa dos rumos políticos e
econômicos do nosso país, podemos sim escrever um relato novelesco dos inúmeros
escândalos ocorridos nos últimos anos, seguindo até um tom humorístico e de
sátira. Neste contexto, segue então a minha versão da novela chamada Brasil.
sexta-feira, 20 de maio de 2016
O que é a Governança Corporativa?
Segundo o Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa (IBGC) a governança é descrita como a maneira das
organizações em administrar e controlar os serviços à sociedade, a gestão dos
recursos e informações e o relacionamento com as diversas partes interessadas.
No setor público, a governança compreende essencialmente as dimensões da
liderança, estratégia e controle, a fim de garantir a boa gestão das políticas
públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Governança e Governabilidade: os motivos da queda do governo Dilma (PT)
Foram várias as causas do declínio do
governo Dilma e do “Partido dos Trabalhadores” (PT). Um artigo apenas não seria
possível detalhar tantos erros cometidos. No entanto, vou tentar explicar
brevemente algumas das principais causas. Considerando a boa Administração
Pública, o governo Dilma perdeu a capacidade de governabilidade e de
governança. A governabilidade tem a ver com as condições de legalidade do
governo para identificar as necessidades e anseios sociais, promovendo as
mudanças necessárias. A governança está relacionada com a capacidade de
implementar essas mudanças por meio de ações práticas e que produzam resultados
positivos na sociedade.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
O orçamento público e o ciclo orçamentário
Em essência, o orçamento público não
só se trata de um instrumento jurídico contábil, mas também de uma ferramenta
de planejamento. Trata-se de um componente importante da política econômica. Vale
ressaltar que é fundamental que haja coerência entre o orçamento público e as
metas e objetivos definidos pela política econômica do país, especificamente,
políticas monetárias e cambiais e metas para o crescimento e a inflação. O
orçamento público é uma lei de iniciativa do Poder Executivo, que estabelece as
políticas públicas que serão colocadas em prática no exercício a que ele se
refere.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Orçamento Púbico versus Lei de Crimes Fiscais
A Lei de Crimes Fiscais veio trazer
além dos tipos criminais, as penas imputadas aos agentes públicos que
incorrerem em delitos previstos nela, como também, complementa a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), a partir do momento que define punições para os
governantes, suprindo a lacuna existente no que tange à criminalização das
condutas fiscais indevidas dos gestores. Entre as punições, destacam-se: perda
de cargos, proibição do exercício do emprego público, pagamento de multas e até
prisão.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Orçamento Público versus Lei de Responsabilidade Fiscal
No segundo mandato do presidente
Fernando Henrique Cardoso, introduziu-se no Ordenamento Jurídico Brasileiro a
Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000)
com o objetivo maior de promover o equilíbrio das contas públicas nos diferentes
níveis de Governo. A Lei de Responsabilidade Fiscal é norma de importância
fundamental para o planejamento, a execução e o controle das finanças nacionais,
pois estabelece regras voltadas para a gestão fiscal responsável. Seus
pressupostos básicos são o planejamento, o equilíbrio fiscal e a transparência da
gestão mediante a ampliação da visibilidade, para o cidadão, dos planos
plurianuais, das diretrizes orçamentárias, dos orçamentos anuais e das
respectivas prestações de contas. Um código de conduta para os administradores
públicos que passam a obedecer normas e limites para administrar as finanças,
prestando contas de quanto e como gastam os recursos da sociedade.
domingo, 27 de março de 2016
Por que algumas pessoas “inteligentes” apoiam políticos corruptos?
Muitos me perguntam porque algumas pessoas
aparentemente “intelectuais” continuam a concordar com os políticos corruptos,
apesar das várias provas e evidências que comprovam a corrupção. Esse
comportamento parece estranho, contraditório e difícil de entender, pois esses
eleitores irão votar novamente no político corrupto. É como alguns até brincam dando
o exemplo do marido traído que ignora o fato da traição, apesar de ter flagrado
a mulher no ato sexual. Sendo assim, o marido “chifrudo” tenta de todas as formas
justificar ou minimizar o ato da traição. Outro exemplo é quando esses tipos de
pessoas dizem assim: “ele rouba, mas faz”. Também há aqueles que tentam
justificar e proteger o partido político corrupto dizendo que os outros também
roubam. Muitos até travam brigas corporais para defender o político corrupto. Outros
não chegam até nas agressões físicas, porém, cortam as relações de amizade ainda
nas redes sociais.
domingo, 20 de março de 2016
O que é a Lei Orçamentária Anual (LOA)?
A Lei Orçamentária Anual (LOA) está
previsto no art. 165, § 5º, da Constituição Federal que a Lei Orçamentária Anual
(LOA) deve conter a estimativa das receitas e a fixação das despesas da administração
pública direta e indireta em um determinado exercício compreendendo o período
de 01.01 a 31.12, tempo esse que coincide com o ano civil. Normalmente, as
despesas e as receitas apresentadas na LOA estão em valores iguais, mas é bom
que se diga que, em respeito ao princípio do equilíbrio, poderá haver mais
receitas que despesas e não o contrário. São programadas as ações a serem
executados pelo Governo, visando alcançar os objetivos determinados. Abrange a
Administração Direta (Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunais de Contas,
Ministério Público e Defensoria Pública), Entidades de Administração Indireta
(Autarquias, Fundações, Fundos) e os valores referentes aos Investimentos que
serão feitos nas Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista que pertencem
à Administração Pública, assim compreende: Orçamento Fiscal, incluindo todas as
receitas e despesas públicas referentes aos poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, seus fundos, órgãos da administração direta,
autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; Orçamento de
Investimentos das Empresas em que a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, direta ou indiretamente, detenham a maioria do capital com direito
a voto; Orçamento da Seguridade Social, abrangendo todos os órgãos e entidades
da administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal
ou dos Municípios, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público vinculado à saúde, previdência e assistência social.
O que é a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)?
Instituída pela Constituição Federal
de 1988, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento técnico-legal
que articula o Plano Plurianual (PPA) à LOA. A LDO deve ser promulgada a cada
exercício financeiro antes da preparação, pelo Poder Executivo, do Projeto da
Lei Orçamentária Anual (LOA), devendo conter, consoante o disposto nos arts.
165, § 2º, e 169, § 1º da Constituição Federal, disposições sobre: As metas e
prioridades, incluindo as despesas de capital para o exercício subsequente; Orientações
para a elaboração da LOA; Disposição sobre alterações na legislação tributária;
Estabelecimento das políticas de aplicação das agências oficiais de fomento e Autorização
específica para a concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração,
criação de cargos ou alteração de estrutura de carreiras, bem como admissão de
pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público,
ressalvadas as empresas de economia mista.
quarta-feira, 2 de março de 2016
O que é o Plano Plurianual - PPA?
Instituído pela Constituição Federal
de 1988, como instrumento de planejamento quadrienal das ações governamentais
promovidas pela União, Estados, Distrito Federal e Município, o Plano
Plurianual (PPA) teve como embrião o Quadro de Recursos e de Aplicação de
Capital, previsto pela Lei nº 4.320/1964 (art. 23), que continha as estimativas
das receitas e despesas de capital.
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Dicas básicas para o processo de ensinar e aprender
Certo indivíduo me perguntou porque eu perdia tempo escrevendo artigos. Pela pergunta ignorante, logo percebi que ele não tinha o hábito de ler. Aliás, essa situação reflete exatamente o processo de ensinar e aprender da educação brasileira. Neste contexto, cito agora algumas
dicas básicas para aprimorar esse processo. São elas: A primeira dica é
a leitura. Estudar exige sempre o ato e o hábito de ler. No entanto, é muito
importante que as leituras sejam feitas com qualidade. Desta forma, procure
conhecer o material da leitura (autor, estilo, organização). Recomendo fazer a leitura sempre com um dicionário à mão, pois será necessário caso ocorra a dúvida de algum vocábulo. Faça a leitura com calma, a fim de
obter a compreensão do conteúdo. Procure sublinhar e anotar as ideias-chave.
Assim, você irá construir significados para o que estiver lendo.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Como um Estado Comunista e Socialista forma os idiotas políticos?
O Comunismo (tudo pertence a
comunidade) é uma ideologia que teoricamente visa uma sociedade igualitária,
baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção. Uma das
figuras mais famosas dessa ideologia foi Karl Marx que defendia uma revolução proletária
para instaurar o Socialismo, que seria uma etapa anterior a evolução plena da
humanidade, a sociedade harmônica e sem classes sociais chamada de Comunismo.
Foi ele que escreveu o “Manifesto do Partido Comunista” que simplificou o
antagonismo entre as classes, dividindo-se a sociedade em dois campos
frontalmente opostos: burguesia e proletariado. O fato é que o Marxismo é uma
utopia dissimulada que tenta convencer a todos sobre uma sociedade mais justa.
No entanto, trata-se apenas de uma estratégia para concentrar o poder absoluto,
visando unicamente à fusão dos poderes econômico e político, além de instituir
uma ditadura do proletariado que tem como fundamento o marxismo aprimorado pelo
leninismo.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Brasil: uma cleptocracia sustentada por um povo idiota
Antes de ser condenado
pelo título, peço a você leitor que dedique um tempo para ler todo o artigo. Na
verdade, esse termo “cleptocracia”, de origem grega, foi mencionado quando se
referia ao modelo de governança do nosso país. Procurando nos livros,
encontrei várias características que identificam esse tipo de governo. Tais
como: a institucionalização da corrupção, nepotismo (favoritismo para com
parentes no poder público), o peculato (crime que consiste na subtração ou
desvio do dinheiro público), a impunidade, a improbidade (ação ou omissão que
viole os deveres da honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às
instituições públicas), fraca governança (exemplo das contas públicas),
instituições públicas débeis (exemplo da polícia e do judiciário), falta de independência
da mídia e entre outros.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
As organizações precisam de gestores do tipo GEMBA e GENCHI GENBUTSU
O termo GEMBA significa “local real”.
Sempre que mencionado, aparece ligado ao termo GENCHI GENBUTSU, que significa “Vá
Ver”. O objetivo é realizar ações que necessitam uma verificação pessoal no
local onde se encontra determinada situação ou problema. Na cultura oriental é
muito comum essa atitude exemplar, principalmente dos gestores. Portanto, é uma
atitude de liderança que exige a presença do gestor no ambiente operacional, a
fim de garantir a acuracidade das informações necessárias para a tomada de
decisões.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Minha opinião sobre a motivação
Esse tema é recorrente para uma enorme
diversidade de livros, palestras e treinamentos. As teorias que tratam do
assunto também são diversas. Algumas delas dizem o seguinte: A motivação para o
trabalho é um estado de espírito positivo, que permite ao indivíduo a
realização das tarefas do cargo e de seu pleno potencial. É o combustível
interior para se enfrentarem os desafios da função e da organização, e reflete
a paixão com que o indivíduo exerce uma missão, obtendo a satisfação quando os
objetivos são alcançados. Há, porém, um consenso de que uma das fontes de maior
efeito na motivação é a participação, isto é, a possibilidade da pessoa colaborar,
de participar, de se sentir importante e útil dentro do ambiente organizacional.
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