sábado, 18 de setembro de 2010

Empowerment

Segundo Dutra (2002) o empowerment é um conceito que visa transmitir responsabilidade e recursos para os colaboradores, a fim obter a sua energia criativa e intelectual. Desta forma, estimulando as pessoas a desenvolver a liderança e o conhecimento dentro de suas áreas de trabalho e de acordo com suas competências, ou seja, participando ativamente dos desafios globais da empresa.
O empowerment busca a energia, o esforço e a dedicação de todos, descentralizando o monopólio do poder de decisão, de informações, da ação e do desenvolvimento. A ideia é dar poder e autonomia aos colaboradores para aproveitar ao máximo os talentos individuais e coletivos, que muitas vezes não tem a oportunidade de aflorar. Entretanto, alguns princípios são necessários para fazer o empowerment surgir nas organizações, tais como:
a) Dar às pessoas um trabalho para que elas se sintam importante;
b) Dar às pessoas autoridade e responsabilidade, independência e autonomia em suas tarefas;
c) Permitir que as pessoas tomem decisões a respeito de seu trabalho;
d) Dar visibilidade às pessoas e proporcionar o reconhecimento pelos seus esforços e resultados alcançados;
e) Construir relacionamentos entre as pessoas e apóia-las através de líderes e impulsionadores;
f) Disponibilizar a informação em todos os níveis. Informação é poder e habilita as pessoas a pensar e agir melhor;
g) Pedir a opinião das pessoas a respeito dos assuntos de trabalho;
h) Fazer com que elas se sintam participantes dos processos de trabalho;
i) Fazer com que elas tenham orgulho de pertencer à organização;
j) Acentuar a colaboração e o espírito de equipe;
k) Levar o empowerment a todos os níveis e áreas da organização, transformando as velhas regras e regulamentos em meios para divulgar a informação, opiniões e idéias por toda a organização.

Para Ohno (1997) significa dar autonomia aos operadores para que eles possam parar a produção quando alguma anormalidade for detectada.
A idéia central é impedir a geração e propagação de defeitos, bem como eliminar qualquer anormalidade no processamento e fluxo de produção. Portanto, quando uma máquina interrompe o processamento ou o operador pára a linha de produção, imediatamente o problema torna-se visível ao próprio operador, aos seus colegas e à sua supervisão.
Desta forma, desencadeia-se um esforço conjunto para identificar a causa fundamental e eliminá-la, evitando a reincidência do problema e conseqüentemente reduzindo as perdas.
Ohno (1997) também ressalta que o importante da autonomia operacional diz respeito à participação dos colaboradores no processo de melhoramento contínuo. Logo, as pessoas têm a oportunidade de interferir nos processos de fabricação e métodos de trabalho através da sugestão de melhorias que, caso aprovadas pelo grupo, são imediatamente implementadas.